Essa semana o Barrigão e Chupetinha traz para os pais uma indicação de leitura super fácil de ser feita e muito útil,então mão à obra,ou melhor a leitura!
Criando bebês felizes
Renomado psicólogo explica porque os primeiros anos de vida definem toda a sorte e a felicidade uma pessoa.
Qual a maior herança que podemos deixar aos filhos? Educação, sim, mas sobretudo amor. Amor em todos os sentidos.
Deixar o filho recém-nascido num berçário, creche ou escola maternal é um costume comum para quem vive em médias e grandes cidades, mas essa necessidade do mundo moderno, feita sem a devida preparação, pode provocar problemas por toda a vida de uma pessoa, afirma o psicólogo australiano Steve Biddulph, em sua mais nova obra Criando bebês felizes, que é lançada no Brasil pela Prestígio Editorial.
Este período está diretamente relacionado com o equilíbrio físico, social e emocional de uma criança até a fase adulta. Nos primeiros anos de vida a noção de autoconfiança se estabelece e há o desenvolvimento do cérebro e das atividades cognitivas, que tornam uma criança capaz de discernir entre o certo e o errado, o positivo e o negativo. No entanto, esse desenvolvimento não acontece naturalmente. Precisa ser estimulado. Como conseguir tempo para isso? Levando em consideração a realidade em que grande parcela de pais e mães trabalha período integral e tem menos tempo para se dedicar aos filhos, o autor aponta soluções que podem garantir a manutenção do vínculo familiar e do desenvolvimento integral da criança, na etapa mais importante de aprendizado, com reflexos positivos para todas as fases da vida.
Apenas na última década, o número de crianças com idade inferior a três anos que fica em berçários, maternais e creches quadruplicou. O tempo longe da família também aumentou: milhões de bebês passam até dez horas por dia, cinco dias por semana, a cargo de profissionais.
Em Criando bebês felizes, o terapeuta familiar Steve Biddulph analisa as necessidades fundamentais durante a infância e alerta: os pais devem redobrar os cuidados e a atenção nos primeiros 36 meses de vida, participando ativamente da educação formal, dos estímulos dos sentidos e do desenvolvimento das crianças. O valor mais importante para a criança nesta fase é o amor. Um princípio fundamental da psicologia.
Ao se desperdiçar essa oportunidade, surge a possibilidade de uma geração de pessoas mais frias, introspectivas, deprimidas e estressadas. Com linguagem clara e concisa, o autor mostra que o relacionamento mais importante e duradouro que podemos estabelecer ocorre nesta etapa, quando são bebês. Sem colocar culpa em mães e pais que trabalham muito, Biddulph propõe uma reflexão sobre o fato e o que podemos fazer por nossos filhos nesta etapa do desenvolvimento.
Apesar de ser um livro de consulta, Criando bebês felizes possui também uma mensagem política. Na indústria de aconselhamento aos pais - que inclui diversos tipos de revistas, canais de TV e livros - muitas vezes esses veículos têm um produto a vender ou uma linha ideológica a promover. Desta forma, o autor considera que poucas pessoas deste segmento estão realmente falando em nome das crianças. “No entanto, minha responsabilidade como educador e psicólogo é ser honesto e difundir as descobertas e os conhecimentos atuais sem censura ou falsidade”, desabafa Steve Biddulph.
Criando bebês felizes não tem a pretensão de mudar a mente das pessoas inflexíveis, mas falará àqueles que sentem que algo está errado, que estamos gerando adultos com mais problemas emocionais que no passado. É uma mensagem forte destinada aos que desejam uma vida familiar mais rica e com mais amor do que a que foi imposta pelos padrões atuais.
O mesmo autor também escreveu Criando Meninos e Criando Meninas que estabelece as principais diferenças entre os sexos durante a infância,se vocês gostarem desse sigam para o próximo passo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário